Desabem, desabem
montanhas
em avalanches
sobre as indefesas cabanas do vale
soterrem os pobres camponeses sem que
eles dêem por isso
desabem, montanhas
com o ocre sabor de catástrofe
e que seja imparável o rolar dos rochedos
pelas vossas encostas que depois desabarão também.
Revolvam o mundo em avalanches,
montanhas!
Ramiro du Roc
in non nova sed nove nº3, abril 92
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