26 agosto 2011


Jazido do poder

Aves de rapina,
saqueadores de sonhos,
forasteiros de nenhum lugar...
Fantasmas vivos na noite,
na trama dos golpes, das injustiças...
Indiferentes aos sonhos dos pequeninos
do jovem, do adulto e do idoso...
Roubam a consciência dos homens
a beleza das rosas que desabrocham
o brilho do sol, se é dia
o brilho da lua, se é noite
e voam mais alto... mais alto...
e do alto cospem o veneno da morte
e descem a sepultura como seres bestiais.
E transformam-se em fantasmas
perdidos nas sombras da noite.
Assim jaz, o poder que subordina toda gente!


Wellitania Oliveira
non nova sed nove, abril 2011


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