17 janeiro 2011

post scriptum
lx, 5-3-97 na casa do alentejo, à espera

sucede um licor de poejo como varia a dist-ânsia do medo. haja o que houver, sou um urso cheio de paz, a hibernar. bato às portas da luz, mas o caminho é feito de trevas. suor húmido, a inchar. jim !

acho descanso na humildade. mas há que ligar os interruptores. o filme vai começar. só que o "brevemente neste cinema" é repetido, várias vezes. talvez a solução esteja no fundo do mar, dentro da garrafa.
razoável, parece-me, o megafone. "jeremias, o fora-da-lei" está presente, em todos nós. estou farto de aturar chatos. os clássicos da antiguidade que se lixem - "a verdade que eu canto, nua e pura, vence toda a grandíloca escritura".
fuma-se, viaja-se, beija-se.
desAMORdaça-se.
agora o cabelo voa e interessa é andar por aí.



nuno trinta de sá
in non nova sed nove, abril 97

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