em qualquer manhã, a areia sobre a boca
mistura-se com o esperma
e o perfeito animal enfia o braço
na moldura das horas
as manhãs agarram-se aos dentes
amanhece o pão dentro de
razões respiratórias - aqui nasce
um cemitério vestido de palavras
m. parissy
in a pela da parede
non nova sed nove, nazaré, setembro 1997
Poema que traduz sua objetividade pessimista em relação ao homem e ao tempo, por meio de um vocabulário técnico, até certo ponto científico, o poeta cria "um cemitério" poético.
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