poema sem data
bonito sonho a viajar
a mão forçada da beleza
voar lentamente
e apodrecer
lutar por amor
no ódio de vencer
cemitério
este adultério
natureza do paraíso
no inferno
e os canibais engravatados
aonde o homem é ser incerto
fogem cobardemente
por detrás dos
seus reais travestis
Luís Paulo Meireles
Homem Sem Nome
non nova sed nove, nazaré 1993
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