07 abril 2010

ao longo da invernia
desse ano, dois rapazes metidos nestas edições vão tomando conhecimento de publicações marginais, vão também tomando copos, e quando chega às mãos uma revista de nome arauto, perguntam a si próprios se custaria muito fazer uma coisa parecida com uma revista de poesia, meio fanzine, meio qualquer coisa que lhes desse gozo. até que estivesse a ideia pronta, passaram-se muitos copos, discussões, planos,...e às tantas, um ano depois surgiu a non nova sed nove. papel de côr para a capa arranjava-se, o outro ia de cópia a vinte cinco tostões. o resto já cá morava, poemas de: luís paulo meireles, ele próprio co-editor da non nova sed nove, alfacinha da ajuda, mas como casou com uma mulher do sítio está perdoado e hoje é um gajo da praia. esteve também ligado à formação de grupos teatrais na nazaré; armando s. macatrão, filho da nazaré, cedo emigrado para a terra nova, ensina o inglês e editou o livro expressões da nazaré que é o orgulho da língua nazarena; m.parissy, pseudónimo do outro co-editor da non nova sed nove, nasceu na praia a pensar que era gaivota. editou o primeiro livro de poesia aos vinte anos. andou pela biblioteca da nazaré a escrever, a pensar e na organização de exposições e edições várias; e um desenho de quim-zé, nazareno desde as pedras até à foz, passando pelo pinhal do sítio, rio novo, valado e outras zonas não vigiadas. foi por força da amizade que participou na non nova sed nove. muitas coisas escreve, mas delas não há notícia.
tudo inédito. todos autores nazarenos. montagem à corta e cola e depois fotocopiado.
em julho de noventa e um seguiram cartas para amigos, jornais, editoras, outras revistas e fanzines.

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