12 agosto 2011



De mãos Sujas

Permaneço
No banquete dos anjos,
De mãos sujas...

Mas quem poderá dizer
Se as sujei de vícios
Ou de servidão...?

Permaneço
Emudecido na sarjeta
Com anjos sujos

E quando breve
Muito, muito breve
Verei a ressurreição...

Que a luz do banquete
É toda minha.
Tomaram-na de empréstimo.

Aqui, comigo o coração se aquieta,
Enquanto tua alma,
Afinal se desespera!





Fabiano Donato Leite
non nova sed nove, abril 2011



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