De mãos Sujas
Permaneço
No banquete dos anjos,
De mãos sujas...
Mas quem poderá dizer
Se as sujei de vícios
Ou de servidão...?
Permaneço
Emudecido na sarjeta
Com anjos sujos
E quando breve
Muito, muito breve
Verei a ressurreição...
Que a luz do banquete
É toda minha.
Tomaram-na de empréstimo.
Aqui, comigo o coração se aquieta,
Enquanto tua alma,
Afinal se desespera!
Fabiano Donato Leite
non nova sed nove, abril 2011
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