apanhada de novo
a máquina moderna, fez-se mais um livro. e em menos de três horas. os originais de luís paulo meireles estavam prontos, foi só metê-los na máquina e aí vai. para completar, o próprio autor descobriu, numa loja antiga, papel de embrulho para a capa e o homem sem nome fez-se. saiu com um desenho de m.rui. com o resto da resma de papel utilizada na impressão do desenho de mário botas (non nova sed nove nº5) se fez a capa de um novo livro: o cavalo parou e está indeciso/ calatraia calatraia/ para lá do sul amarelo. um fim-de-semana em moimenta da beira, calor de dia, fresco à noite, três rapazes com boas intenções e mau feitio entram pela redacção do extinto correio beirão e vão escrevendo noite fora. duas moças corrigem. um deles pagina. e tudo numa noite alcoólica como fizeram questão de lembrar na ficha técnica do livro. pela manhã do outro dia começou-se a distribuir o volume.
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