24 agosto 2010

chegados a fevereiro de noventa e três,
tal como todas as coisas que não dão caroço mas dão um grande gozo, a non nova sed nove começa a ter poucos recursos para impressão da revistazine. mas eis que surge a ideia de compôr um número escrito à máquina. a máquina moderna, não se disse ainda, era meio emprestada meio roubada, aliás, como o papel de impressão e a alternativa era assim: promessa de fidelidade à máquina de escrever.
o número 5 saiu com poemas de vários autores para além de um texto elaborado com excertos de rimbaud, baudelaire e cendrars. a edição oferece, em suplemento, um desenho de mário botas, pintor-poeta que deixou uma obra fantasmagórica, surrealista, que depois da sua morte permanece fechada sabe-se lá onde. para bem da arte e dos cofres da família?

Sem comentários:

Enviar um comentário